19.3.09

Careço

Sou fissurada em livros. Viciada, eu diria, sendo coerente.

Adoro prateleiras com livros. Meu sonho de consumo mais caro é ter uma casa com uma sala gigante o suficiente para forrar suas paredes com estantes de livros, que vão até o teto. Biblioteca mêmo, com direito a escada com rodízios. O resto da casa nem me importa tanto assim.

Adoro cheiro de livro novo.

Os livros que compro que ainda são de edições com capas envernizadas, eu encapo com plástico contact. Os não são, os que têm somente o verniz localizado no título (como os dos relaçamentos do LFV pela Editora Objetiva) eu manuseio com cuidado e descobri que uma boa borracha branca apaga os encardidos.

E craro, não empresto meus livros nem para meu pai.

Isso me leva a um dilema: viajar com livros me apavora.

Eu gostaria de ter um labirinto normal (tive labirintite aos 13, tratei e nunca mais atacou, mas sacumé, isso não se conserta, é pra sempre) e poder ler em carro ou ônibus ao viajar. Ler em avião e trem leio de boa. Nunca tive a oportunidade de viajar de barco, mas acredito que também conseguiria ler tranquilamente.

Em Madri eu lia nos trens os (27) livros que comprei durante o ano que passei lá. Eram 25 minutos de ida até o centro da cidade e 25 minutos de volta para casa, então, todo santo dia eu lia no trem. E carrega os livros dentro de sacos plástico grosso na bolsa para não danificá-los de jeito maneira.

Então, mesmo tendo toda essa fascinação por livros, eu gostaria de poder carregá-los de maneira mais confortável e tranquilizadora.

Desde que ouvi falar do tal livro eletrônico eu fiquei interessada.

Arquivos de texto, ou páginas escaneadas pesam pouquíssimo, então um aparelho desses, tipo um palm top grandalhão, seria uma mão na roda pra moçoilas leitoras que prezam pelo bem-estar de seus livros. Um mísero cartão de memória 1GB caberia quase 1000 livros de 300 páginas! E eu não tenho, ainda, 1000 livros. Daria pra digitalizar todos os que eu já tenho e os que venha a comprar!


Como se eu tivesse mil dólares... não tenho, mas tampoco é uma quantia inalcançável demais. E a bagaça ainda é bonitchênha.

Quero. Muito.

Sintam-se à vontade em se sentir caridosos com a minha pessoa, eu deixo ;) .

2 comentários:

Geny Tavares disse...

Caroleta, não sei se conseguiria ler nesse treco aí, eu mal consigo ler no word...rs...verdade. Não imprimo tudo que leio, claro, mas confesso que prefiro ler quandoa s coisas estão no papel, pra rabiscar e fazer anotações. `So assim eu absorvo as ionformações...lerda é pouco, hein? rs

Shu disse...

Eu acho que nao tem graca mesmo...e tua prateleira nao ficaria cheia nunca :)
Sou das antigas..."impeachment no livro eletronico"