29.1.07
Pra começar bem a semana...
Mas era um emprego que eu odiava. Voltava pra casa chorando (e quem me conhece sabe o quão pudica fico em chorar na rua), tão frustrada ficava com o mal que me fazia ter de trabalhar com algo que odiava (contas, contabilidade, números!) por conta do salário (era bom, ficaria até melhor com o tempo mas), não há dinheiro que pague saúde e bem-estar. Não há, creiam em minhas reles palavras.
Entretanto, apesar do pessimismo dominante, sou teimooosa, que é uma coisa. Então, vamos lá.
Se mantras funcionam, aqui fica o meu:
Quero um emprego, com remuneração decente, que pague INSS em dia, que eu goste do trabalho que faça.
Quero um emprego, com remuneração decente, que pague INSS em dia, que eu goste do trabalho que faça.
Quero um emprego, com remuneração decente, que pague INSS em dia, que eu gostedo trabalho que faça.
Quero um emprego, com remuneração decente, que pague INSS em dia, que eu goste do trabalho que faça.
...
P.S.: Claro que pode parecer fácil demais assim. Bóbvio que eu corro atrás. Mas não tem adiantado de muito. Porém, lembrem-se de minha teimosia. é, sou uma contradição ambulante.
17.1.07
8.1.07
5.1.07
Assim
Desde sábado passado não pára de chover. Ok, dizer que não parou de chover é exagero, mas com exceção de curtos espaços de tempo sem chuva, não pára de chover mesmo. A gente já está sentindo falta de céu azul.
Para verão, é normal que chova tanto aqui em Pódecarda, mas não que faça frio. Não passamos dos 19ºC ainda.
Eu acho tudo ótimo: adoro chuva, acho lindo e aconchegante; adoro frio, estou saltitante por estar passando um verão tão tranqüilo ('cês precisam ver quando a neblina baixa por aqui, parece que a nuvem quer entrar em casa). Tirando desastres que o excesso de chuva pode provocar, ela é bastante boa, abastece as represas (Pódecarda tem represas independentes para abastecimento de água e produção de energia elétrica), deixa nossos jardins floridos e a mata preservada (já que nem com um coquetel molotov alguém poderia botar fogo na mata pócardense, tamanha umidade que temos enfrentado).
O único porém é este: umidade top. As roupas lavadas não secam, as que secam, mofam dentro dos armários, e por aí vai.
Ah, vejam que delícia: uma gripe agarrou em mim desde o dia 31. Se eu ganhasse R$1,00 por espirro que já dei, poderia já ter adquirido um carro. Sério, minha gente.
Só fico feliz por não ter de trabalhar por isso: posso acalentar minha gripe por tooodo o tempo do mundo, esperando que ela se canse de mim e vá, finalmente, embora.
[Trilha sonora? Under the weather, de Kt tunstall.]
Mas já?!
Então.
O Natal veio, foi-se. O Réveillon veio, foi-se. E eu sem poder postar por 2 motivos: minha interneta foi cortada até que eu comprovasse o pagamento e eu não tinha como comprovar o pagamento. Enfim, já resolvido só falta o Novo Blogger me liberar para postar no queridíssimo 7x7. Bão, falo por aqui mesmo, no meu cafofo tão querido quanto (pelo menos por mim).
Não sou nem nunca fui do tipo que faz listas de coisas a cumprir, metas, tralálá. Sou preguiçosa demais para almejar coisas para um ano inteiro. Além do mais, planejar demais não dá certo. As melhores coisas sempre acabam acontecendo sem querer (assim como as piores também; são atos que independem totalmente de nossas vontades -- mas ter fé sempre ajuda).
Como por exemplo quando me surgiu a oportunidade de morar em Madri: morar fora sempre foi um sonho mas não corri atrás, literalmente caiu no meu colo (apesar de querer muito isso). Mas nem tudo são flores: tive de abdicar de um emprego que eu gostava pra caramba (pela 1ª. vez na vida gostei da labuta que eu tinha), sendo que algum cargo ou função parecida hoje me está muito difícil de conseguir (mas tenho fé, e disto vou continuar correndo atrás).
Ou ainda, mais recentemente, a incrível e maravilhosa experiência de ter encontrado alguém que me ama, que eu amo e ponto. Quem me conhece sabe que sou um serzinho muito do irônico e descrente no amor, pouco romântica mas muito sensível. E um cara gostou desse pacote improvável a ponto de me namorar. Estranho? Nã. Perfeito.
Talvez tenha sido o mais inusitado de 2006. Compete ferrenhamente com o fato de eu ter me surpreendido tanto ao descobrir que gosto de dar aulas (coisa que nunca imaginei que poderia gostar de fazer).
Enfim, foi um bom ano, onde cresci e aprendi muito (muuuito mais do que ensinei), não só sobre mim mas sobre a vida, seus altos e baixos e em como a gente pode cair em milhares de clichês sem querer.
Abraços fortes a todos, obrigada pelas visitas e pelos comentários, que possamos ter outro ano fértil aqui na blogosfera e com muita saúde, paz e sucesso aqui e e fora daqui também.